Passos

Passos é um sobrenome que tem origens andaluza, com progênie em Cádiz e Puerto de Santa María, na Espanha, sendo amplamente distribuídos nos quatro cantos das províncias do antigo reino. Dois de seus descendentes se constituíram no Departamento de Antioquia (na Colômbia), pela metade do século XVIII, criando e deixando por lá seus herdeiros.



Foi o senhor Domingo Felipe Passos, um morador da cidade de Cadiz, que se casou com a Senhora Paula Carli, e com ela que teve Antonio Passos Carli, natural de Cadiz. E ele foi viver no Departamento de Antioquia, na Colômbia. Depois de certo tempo vivendo na Antioquia, mudou-se novamente. Desta vez para Rionegro (município de Antioquia). Nesta época já estava casado com a Senhora Maria Antonia Rojas Castrillón. Porém, Antonio Passos Carli não deixou sucessão masculina, deixando assim que o sobrenome parasse a linhagem. Ele tinha apenas filhas mulheres, que se chamavam Isabel - que era uma religiosa; Jesús María, Carmen e Mercedes.



Além deste membro da família, havia outro vivendo em Puerto de Santa María, o senhor Manuel Passos, que vivia com sua esposa, Dona Antonia Llanos. Os dois tiveram seu filho Manuel Passos Llanos. Este se casou duas vezes: a primeira vez, em Antioquia, com a senhora Teresa Pastor, mas com ela não teve filhos. Em 1772, ele se mudou para Medellín, e lá ele se casou novamente com a senhora Mariana Jaramillo Londoño, e desse casamento nasceu José Maria Callejas Moreno Passos. Assim a família foi crescendo.



Com esse sobrenome destaca-se o historiador boliviano e político Vicente Pazos, que viveu na Argentina. Pazos foi ordenado sacerdote por defender a revolução de Buenos Aires, em maio de 1810. Também compartilhou com Monteagudo a direção de um jornal, "La Gaceta de Buenos Aires", e as suas atividades políticas levaram-no a ser processado e banido do país. Exilado em Londres, depois de alguns anos, fundou em Buenos Aires, onde ele havia retornado, "La Crónica Argentina", de orientação republicana.



Na história, sabe-se que os Passos possuíam grande número de casas com energia solar e realizavam seus enterros próprios em igrejas e conventos. Em suas mansões antigas, estava o escudo da família “Pazos” (como era escrito o sobrenome em Português de Portugal), esculpido em pedra. A voz do "pazo", que corresponde à mansão na floresta, que pertence a pessoas ricas, e vem da palavra latina "palatium". Com esta denominação algumas localizações geográficas são designadas como sendo o mais importante município, e assim era chamado “Pazos de Berdem”, localizado na província de Pontevedra, no Peru.




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